A Industrialização Brasileira

By Carla Pessoa - abril 24, 2020

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Até o século XIX, a atividade industrial não era muito significativa no Brasil.  O café era o principal produto da economia nacional. De 1830 a 1929, a expansão da atividade cafeeira assumiu importância crescente no desenvolvimento industrial, especialmente das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Parte do lucro obtido com as exportações do café foi investida na importação de máquinas, na instalação das primeiras fábricas e na infraestrutura de transportes.

No início do século XX, a economia mundial enfrentou graves períodos de crise que afetaram a produção de café no Brasil — a exportação do produto diminuiu bastante, causando prejuízos aos produtores. Aos poucos, essa atividade econômica foi se tornando cada vez menos lucrativa.

INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL Além dos lucros obtidos com a produção de café, as duas guerras mundiais ocorridas no século XX (1914-1918 e 1939-1945) impulsionaram a industrialização no Brasil. Com a queda na produção industrial dos países envolvidos nos conflitos, muitos produtos começaram a faltar nas prateleiras brasileiras, e a solução foi produzir internamente o que antes era importado. Essa situação contribuiu para o desenvolvimento da atividade industrial no país. Outro período de grande crescimento industrial ocorreu durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960), que ofereceu vantagens para a instalação de indústrias no Brasil. As primeiras indústrias a se instalar foram as automobilísticas.
(Texto retirado do livro Araribá Mais Geografia 7º ano)

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Concentração e desconcentração industrial Em seu início, a industrialização brasileira ocorreu com maior intensidade no estado de São Paulo, impulsionando o crescimento da capital paulista. Na década de 1970, São Paulo era responsável por 58,42% da produção industrial do país, e a região metropolitana concentrava 77,52% do total do estado. Atualmente, esse percentual vem baixando a cada ano; em 2014, atingia cerca de 22% da produção industrial brasileira — entre 2004 e 2014, o percentual baixou 8,6 pontos. Essa queda verificada na participação do estado de São Paulo no total da produção industrial brasileira mostra a relativa desconcentração industrial que vem ocorrendo no país nos últimos anos. Isso decorre, entre outros fatores, do custo elevado de imóveis e salários, da escassez de terrenos para a instalação de novas fábricas e dos altos impostos. Como forma de incentivar a instalação de indústrias, governos de estados e municípios de outras regiões do país têm oferecido vantagens como isenção de impostos e doação de terrenos. Assim, novos polos industriais vêm se formando, especialmente no Sul e no Nordeste. Ainda assim, o Sudeste apresenta a maior concentração industrial do país e continua abrigando uma importante parcela dos centros de comando das empresas instaladas em outras regiões. (Texto retirado do livro Araribá Mais Geografia 7º ano)


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